quarta-feira, 4 de julho de 2012

Freya


Freia (em nórdico antigo: Freyja, também grafado Freya, Freja, Freyia, e Frøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo, da sensualidade, da fertilidade, do amor, da beleza, da atração, da luxúria, da música e das flores.
É também a deusa da magia, da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro), da sabedoria e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).

De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra
Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.

Na tradição germânica, Freia e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os Aesir (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.

Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Folkvang.

O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade.

Freia também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo.